sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Macy Gray - HardClub (24 de Novembro 2010)

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A
possibilidade de se poder concretizar as emoções numa manifestação auditiva caracterizou o floreado de soul e rock trazidos ao Hard Club por Macy Gray.
A ambiência inicia-se por Honey Larochelle, acompanhada pela guitarra de Samir Mouhy. Soltando a sua voz imponente, e a guitarra em trejeitos acústicos conquistam as primeiras ovações da noite. Num registo peculiar de simplicidade e voracidade de presença de palco impulsiona as suas canções, narrando de forma pessoal o seu conteúdo. Despede-se com o seu tema preferido que é dedicado à sua mãe.
Na envolvência do jazz, surge Maya, corista de Macy Gray, apresenta a performance da noite. A sala minimalista do Hard Club transforma-se num ambiente típico de jazz bar americano. Surge Macy Gray com a sua voz incontornável, começando a sua actuação com o tema "Ghet to Love". "Kissed It" rompeu de seguida, uma canção que faz parte do seu novo álbum, The Sell Out, entusiasma o publico com o seu ritmo.
Macy chamava o seu público de "sexy people", explicando de seguida os motivos pelos quais os chamava assim, através de uma pesquisa no "google" descobre que no Porto estão presentes as mais belas pessoas do Mundo, e com isto, presenteia a sua plateia com "Glad you're Here".
Se a musica é a transparência de uma forma de estar, "Creep", dos Radiohead, viabiliza o âmago, e o jeito de Macy respirar a sua essência em palco. Maya, modela a "Nothing Else Matters" em que o soul encarna este tema dos Mettalica, fazendo a audiência vibrar e cantar juntamente com ela.
Fazendo um rewind, Macy relembra o tema "Still Sweet Baby", nos semblantes dos presentes figura a nostalgia.
Este concerto teve direito a dois encores, o primeiro, tendo um "I Try" em coro do público, e um momento sublime de solo de guitarra vibrando a "We Are The Champions", Macy Gray, sentada no palco, a contemplar a audiência a cantar para ela. O segundo encore termina com "Beaty In The World" e "Que Sera".
Sendo a música uma linguagem que expressa sentimentos, Macy Gray, e os elementos da sua banda, não deixaram indiferentes quem presenciou a fusão das varias estéticas musicais que se fizeram sentir.


SET LIST

1. JAZZ INTRO
2. GHET TO LOVE
3. KISSED IT
4. CALIGULA
5. STALKER
6. GLAD YOU'RE HERE
7. CREEP
8. NOTHING ELSE MATTERS
9. CALL ME
10. DO DUMTHIN'
11. STILL/SWEET BABY
12. ON & ON
13. THAT MAN
14. DEMONS
15. LATELY
16. SEXUAL REVOLUTION
17. OBLIVION
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18. I TRY
19. WE ARE THE CHAMPIONS
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20. BEAUTY IN THE WORLD
21. QUE SERA

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

REPORTAGEM CLASH CLUB 20 de Novembro de 2010 - Teatro Sá da Bandeira

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O jorrar intenso de precipitação que se abateu na Invicta, não foi impedimento para mover a histeria que se fez sentir no Teatro Sá da Bandeira com a presença dos GE:EK, Sound of Stereo e Gtronic.

Esta edição do Clash Club iniciou-se com a actuação dos GE:EK, uma dupla portuguesa que se faz representar pela Positiva Agency. As sonoridades do electro condimentaram uma sala que se preparava para o que vinha a seguir.

Os Sound of Stereo, vindos da Bélgica, regressaram ao Porto, para a apresentação do seu novo EP Helium. Na espiral voluptuosa dos corpos a diluirem-se na música surgem com realce impetuoso os dirty basslines ao sabor estonteante dos pratos desta dupla

Gtronic, conterrâneo dos Sound of Stereo, reconhecido pelo seu electro-house, foi a presença mais aguardada da noite. Com o seu remix da Warp dos The Bloody BeetRoots, inflamou a audiência que regurgitava as suas vozes opulentas ao som deste tema.

O Clash Club terminou com a actuação dos GE:EK que na recta final do seu set fizeram dançar os resistentes com Phantom II dos Justice (remix dos Boys Noise).

Nestas noites em que o sono perdido se imputa na exaltação dos sentidos, o ClashClub, torna-se sinónimo de um extravasar auditivo.