terça-feira, 28 de dezembro de 2010

David Lynch - I Know

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I know, I know,
The bird, she stopped to sing,
Since I went and did that thing,
I know, I know,
Train take you now girl.

I know, you got to go,
Seen it comin' baby just as plain as day
Seen it comin' baby
No way you can stay,
I know, I know, I know,
I, I, I know.

Don’t have to tell me baby,
See you go on the road now,
You’re gonna live my sight,
But I'll remember you baby,
Each and every night,
Don’t have to tell me
You got to go,
I know
Feel so Low
Annnd I, I see you go.

Train take you now girl,
The bird she stopped to sing,
Since I went and did that thing,
I know, I know
You got to go.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Orelha Negra - Plano B - 11 Dezembro 2010

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Orelha Negra é um mergulho no passado, a sua música como catalisadora de memórias.

A memória é uma fábrica do presente, e foi com este tema que se deu início a uma viagem no tempo.

A música negra carrega os semblantes dos músicos que perfazem este colectivo, oriundos de grupos diferentes fundem o funk e soul emergindo-se no hip hop, uma cultura urbana em que a portugalidade assume expressão.

A música evoca-se na alma, sem qualquer interacção com o público, sente-se simplesmente a sonoridade que é debitada. “Lord”, “Barrio Blue”, “Miriam”, “Cura” e alguns medleys pelo meio interagem de forma cúmplice entre samples e grooves programados.

A sua estreia no Porto, no Plano B, era digna de uma sala maior para os receber.


Set List

Memoria

Barrio Blue

Lord

Medley 5

Força da Razão

Futurama

96 191 91 96

Medley 3

Dj Shadow

Miriam

Medley 4

Blessed

Cura

Clubbing Optimus - Casa da Música (10 Dezembro 2010)

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A sala 2 transforma-se num lounge music bar, onde Cibelle despojada de si mesma, encarna o seu alter ego Sonja Khalecallon. Uma personagem que vestiu para enredar o cenário envolto no palco, que nos convidava para entrar no conceito anárquico do disco “Las Vénus Resort Palace Hotel”.

Um mundo exótico, extravagante e bizarro encoberto pelo tule e as folhas soltas embarcava-nos para um universo excêntrico.

As canções davam colorido ao imaginário kitsch que se rompeu no experimentalismo lírico dos temas que concebem este novo álbum: “Man from Mars”, “Metting the Ice”, “Mr and Mrs Grey e “Sapato Azul”, revelam uma introspecção em que a cantora manifesta a sua essência nestas sonoridades apresentadas.


Ratatat consumiu a sala 2, o ambiente exótico que se fizera sentir recolheu e partiu com Cibelle.

As composições instrumentais são a tónica musical dos Ratatat. A sua música envergou o dinamismo corporal dos presentes.

Numa música em que a ausência de palavra é soberana, desenvolve-se um som distinto que condensa diferentes estéticas musicais, o rock, electrónica, música céltica, e étnica povoaram a sala 2.

A imagética da sala comportou a falta de palavras, num ecrã de fundo surgiram imagens apelativas aos vários temas que se fizeram ouvir: “Loud Pipes”, “Mirando”, “Wild Cat” e “Lex”. Em “Wild Cat” ouviram-se alguns rugidos selvagens que se soltaram do âmago da assistência.

A noite de concertos encerra, mas o clubbing não termina. Os bares 1 e 2 contaram com a presença de Matt Waittes e Rodrigo Affreixo.

O experimentalismo da Cybermusica contorna as últimas batidas na Casa da Música.